Papo de carro, de calor e de dinheiro

Copenhague 2010, Lula 2014. Duas coisas nas quais me incomoda pensar.

O rei quer tirar férias, e deixar sua camareira tomando conta do castelo por quatro verões. Longe dali, os reis se reúnem numa terra fria para falar do calor que todos nós sentimos.

Paro de me ocupar dessas coisas, e vou ler a fatura do VISA que chegou. Um carro velho passa na rua lançando uma fumaça preta…

Sempre me perguntei por que não criar um sistema de imposto progressivo para veículos a partir de cinco anos de uso. Imagine: você compraria um veículo 2010 flex, com isenção de IPI, e pagaria um tributo realmente baixo pela posse do veículo até 2014, quando sobre o carro passaria a incidir um imposto progressivo ano a ano, sempre calculado com base no valor comercial do veículo. Como o carro deprecia e o imposto cresce, em muito pouco tempo a posse do carro seria economicamente inviável.

Por que isso?

Carros novos consomem menos combustível (e poluem menos), tem manutenção mais simples e barata, e empregam gente para serem produzidos, financiados e comercializados. Estimularíamos a aquisição de carros novos por famílias e empresas, baixaríamos a idade média da frota, e estimularíamos as montadoras, as concessionárias e o segmento dos bancos e financeiras. E o que fazer dos carros usados? Ora, o mesmo que o Japão faz: exportar. Eles, para o Pacífico. Nós, para Chávez, Lugo e Morales…

Afinal, a amizade com eles deve nos servir para alguma coisa, não é?

Sobre aquecimento global, um texto do Prof. Molion, da UFAL e do INPE, lembra que Epicuro precisa ser mais lido e respeitado.

0 Respostas to “Papo de carro, de calor e de dinheiro”



  1. Deixe um comentário

Deixe um comentário